Segundo Giovanni Reale, Aristóteles entende a substância das seguintes maneiras (as notas são minhas):
Notas: Tomando como exemplo a substância "homem". Se eu digo "o homem x é branco" eu estou atribuindo uma característica (uma categoria qualitativa) ao homem x. Se eu disser, de inverso "a brancura ESTÁ no homem", da mesma forma a brancura não se torna substância. Caso eu diga, de inverso: "o branco é bonito": este branco o qual eu elogiei não existe por si, ele está em outro. A brancura não existe por si mesma, ela é um acidental. Ora, eu só posso dizer que a brancura da parede, da roupa, do homem, etc é bonita. E caso eu pretenda me referir à brancura em sentido "universal", ou melhor, "geral", então eu estaria dizendo que o branco é bonito em todas as coisas em que ele existe - deste modo, não podendo me desvincular da realidade.
2) Em segundo lugar, só um ente capaz de subsistir separadamente do resto, de modo autônomo, em si e por si, tem estofo para ser chamado de substância.
Sem notas.
3) Em terceiro lugar, pode-se chamar de substância somente o que é algo determinado; portando, não pode ser substância um atributo universal ou um ente da razão.
Notas pendentes.
4) ademais, a característica da substância é a intrínseca unidade: não pode ser substância um agregado de partes, uma multiplicidade não organizada de maneira unitária.
Notas pendentes
5) Enfim, é característica da substância o ato e a atualidade: só será substância o que é ato ou implica essencialmente ato e não o que é mera potencialidade ou potencialidade não atuada.
Notas pendentes.
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