sábado, 22 de maio de 2010

Cinco notas sobre a substância.

Segundo Giovanni Reale, Aristóteles entende a substância das seguintes maneiras (as notas são minhas):

1) Em primeiro lugar, pode ser chamado substância o que não inere a outro, e portanto, não se predica de outro, mas é substrato de inerência e de predicação dos outros modos de ser.

Notas: Tomando como exemplo a substância "homem". Se eu digo "o homem x é branco" eu estou atribuindo uma característica (uma categoria qualitativa) ao homem x. Se eu disser, de inverso "a brancura ESTÁ no homem", da mesma forma a brancura não se torna substância. Caso eu diga, de inverso: "o branco é bonito": este branco o qual eu elogiei não existe por si, ele está em outro. A brancura não existe por si mesma, ela é um acidental. Ora, eu só posso dizer que a brancura da parede, da roupa, do homem, etc é bonita. E caso eu pretenda me referir à brancura em sentido "universal", ou melhor, "geral", então eu estaria dizendo que o branco é bonito em todas as coisas em que ele existe - deste modo, não podendo me desvincular da realidade. 

2) Em segundo lugar, só um ente capaz de subsistir separadamente do resto, de modo autônomo, em si e por si, tem estofo para ser chamado de substância.

Sem notas.

3) Em terceiro lugar, pode-se chamar de substância somente o que é algo determinado; portando, não pode ser substância um atributo universal ou um ente da razão.

Notas pendentes.

4) ademais, a característica da substância é a intrínseca unidade: não pode ser substância um agregado de partes, uma multiplicidade não organizada de maneira unitária.

Notas pendentes

5) Enfim, é característica da substância o ato e a atualidade: só será substância o que é ato ou implica essencialmente ato e não o que é mera potencialidade ou potencialidade não atuada.

Notas pendentes.

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